O Hobbit: Uma Jornada Inesperada. mais um filme baseado na obra de J.R.R. Tolkien que chega aos cinemas pelas mãos de Peter Jackson em 3D e HFR (High Frame Rate), uma novidade técnica que tem dividido opiniões sobre ser algo bom ou ruim.
eu assisti a versão que Jackson considera a ideal para o filme, a que ele idealizou quando filmou: 3D e em HFR. os filmes 3D já estão entre nós há algum tempo, mas os HFR ainda são novidade. os filmes que assistimos no cinema ou na tv são rodados e exibidos em 24 quadros por segundo – cada segundo contém 24 imagens que, quando exibidas em sequência, dá a ilusão de movimento. o HFR utiliza o dobro de quadros a cada segundo. o diretor garante que os espectadores irão se sentir muito mais dentro do filme se assistirem o filme assim.
mas não são todos que pensam desta maneira. muitas pessoas reclamaram do “realismo excessivo” da técnica. dos comentários que encontrei pela internet, me chamaram a atenção alguns como “é tão real que parece que você está no set de filmagens, e o encanto do filme se perde”. infelizmente não consegui assistir a todas as versões – 3D HFR, 3D e 2D, mas confesso que achei algo estranho no ritmo do filme, e um certo incômodo por ter o olhar diversas vezes forçado para um ponto específico.
e o filme? é bom? sim, é muito bom. talvez dividir um livro como O Hobbit em 3 filmes torne a trilogia muito longa para uma história como a deste livro, mas por outro lado o número cabalístico pode também fazer com que cada filme seja ricamente detalhado. mas é possível que 2 filmes teriam dado conta do recado. agora resta esperar pelos próximos filmes que serão lançados nos próximos anos e esperar que sejam tão sensacionais quanto o primeiro (ou até mais!).
se você ainda não assistiu o filme (ou quer matar a saudade), assista o trailer legendado abaixo: